*Quarta-Feira*
-17:30-
>DEMI ON<
Os dias vão se passando e (Seu Nome) e eu estamos melhores do que nunca. Eu não pensei que um dia pudesse voltar a dizer isso, mas pela primeira vez em muito tempo estou feliz de verdade. Não consigo explicar, mas ela me faz tão bem, estar ao lado dela me proporciona uma coisa tão única. Ela é simplesmente incrível. Mas mesmo que esteja tudo indo tão bem sei que o meu tempo está passando, e até agora não pensei em nada para reverter minha situação, tudo o que sei é que não posso deixar com que aquele velho leve (Seu Nome) para longe de mim. Só de pensar no que ele pode fazer com ela já sinto meu sangue ferver. Sou tirada de meus pensamentos pela mesma se sentando ao meu lado no sofá.
(Seu Nome): _Oi. -- (Ela disse sorrindo simpática).
Demi: _Olá. -- (Disse dando um selinho na mesma).
(Seu Nome): _O que você está fazendo? -- (Ela perguntou olhando para a tela do meu notebook que estava no meu colo).
Demi: _Resolvendo algumas coisas do meu trabalho.
(Seu Nome): _É estranho quando você chama isso o que você faz de trabalho.
Demi: _Como assim? Mas pra mim o que eu faço realmente é um trabalho.
Demi: _Como assim? Mas pra mim o que eu faço realmente é um trabalho.
(Seu Nome): _Eu sei, mas é que normalmente frases desse tipo são usadas mais por empresários, sei lá.
Demi: _Se pararmos para pensar bem, eu sou uma empresária. A única diferença é que mexo com coisas mais sérias do que simples relatórios, planilhas, e todas essas coisas chatas, e claro, não é algo totalmente legal aos olhos da justiça. -- (Disse a fazendo rir).
(Seu Nome): _Demi. -- (Ela me chamou).
Demi: _Sim? -- (Perguntei olhando-a).
(Seu Nome): _Demi. -- (Ela me chamou).
Demi: _Sim? -- (Perguntei olhando-a).
(Seu Nome): _Treina comigo?
Demi: _Agora?
Demi: _Agora?
(Seu Nome): _Sim. Por quê? Tem algo mais importante para fazer?
Demi: _Não, na verdade eu não tenho.
Demi: _Não, na verdade eu não tenho.
(Seu Nome): _Então o que me diz? Vamos? -- (Pensei por alguns segundo e disse).
Demi: _Tudo bem, vamos. -- (Ela sorriu grandiosamente e me beijou. Nos levantamos do sofá e fomos para o lado de fora da casa) -- Por qual você quer começar?
Demi: _Tudo bem, vamos. -- (Ela sorriu grandiosamente e me beijou. Nos levantamos do sofá e fomos para o lado de fora da casa) -- Por qual você quer começar?
(Seu Nome): _Podemos começar com a arma.
Demi: _Como quiser. Trouxe a sua?
Demi: _Como quiser. Trouxe a sua?
(Seu Nome): _Sim, está aqui. -- (Ela disse a retirando de sua cintura).
Demi: _Se for começar a andar com armas o tempo todo você tem que ter cuidado.
Demi: _Se for começar a andar com armas o tempo todo você tem que ter cuidado.
(Seu Nome): _Eu sei.
Demi: _Ok, então vamos começar, me mostre o que você já sabe. -- ((Seu Nome) começou a atirar, e percebi que ela realmente estava ficando muito boa naquilo. Comecei a acompanhá-la até que a mesma me lance uma pergunta).
Demi: _Ok, então vamos começar, me mostre o que você já sabe. -- ((Seu Nome) começou a atirar, e percebi que ela realmente estava ficando muito boa naquilo. Comecei a acompanhá-la até que a mesma me lance uma pergunta).
(Seu Nome): _Como você entrou nessa vida?
Demi: _Como assim?
Demi: _Como assim?
(Seu Nome): _Você sabe. Como se tornou parte de uma gangue?
Demi: _Ah, é uma longa história.
(Seu Nome): _Eu tenho tempo.
Demi: _Não tenho muito o que contar.
Demi: _Não tenho muito o que contar.
(Seu Nome): _É claro que tem, todos temos algo para dizer.
Demi: _É mesmo?
Demi: _É mesmo?
(Seu Nome): _Claro.
Demi: _E o que VOCÊ tem para dizer?
Demi: _E o que VOCÊ tem para dizer?
(Seu Nome): _Eu perguntei primeiro sua espertinha. -- (Ela disse me fazendo rir).
Demi: _Ah, mas acho que a sua história é mais interessante do que a minha.
Demi: _Ah, mas acho que a sua história é mais interessante do que a minha.
(Seu Nome): _Eu só conto a minha se você contar a sua. -- (Ela disse me olhando. A fitei por alguns segundos, suspirei e disse rendida).
Demi: _Tudo bem, eu conto, mas vamos continuar com o treino.
Demi: _Tudo bem, eu conto, mas vamos continuar com o treino.
(Seu Nome): _Feito. -- (Ela disse animada. Respirei fundo e comecei a falar).
Demi: _Eu nunca tive uma família bem estruturada, minha mãe fugiu com um cara quando eu tinha apenas dois anos de idade e deixou minha irmã e eu com o meu pai. O que foi praticamente como nos deixar sozinhas.
Demi: _Eu nunca tive uma família bem estruturada, minha mãe fugiu com um cara quando eu tinha apenas dois anos de idade e deixou minha irmã e eu com o meu pai. O que foi praticamente como nos deixar sozinhas.
(Seu Nome): _Você tem uma irmã? -- (Ela perguntou me olhando).
Demi: _É, eu tinha. Ela se chamava Dallas, era uma pessoas maravilhosa, mas ela se foi. -- (Disse e fiquei um tempo em silêncio, apenas me lembrando de alguns momentos com ela. (Seu Nome) veio até mim segurando minha mão me fazendo olhá-la).
(Seu Nome): _Tá tudo bem? -- (Dei um sorriso de lado e assenti continuando a história logo em seguida).
Demi: _Enfim, ela nos deixou com ele, mas meu pai nunca foi um exemplo a ser seguido. Ele não conseguia cuidar nem se si mesmo quanto mais das duas filhas. Só consegui sobreviver graças a minha irmã que cuidou de mim. Os anos foram se passando e eu fui crescendo, vendo meu pai se meter em várias confusões e se afundar mais e mais em dívidas. Nós nunca conseguimos parar em um único lugar, estávamos sempre fugindo de pessoas que queriam a cabeça do meu pai, e por esse motivo nunca tive amigos ou pelo menos colegas. Eu sabia que não podia contar com ninguém, muito menos com ele, então era apenas minha irmã e eu. Essa cumplicidade entre nós duas se estendeu por anos e anos, até o meu aniversário de 12 anos. Lembro como se tivesse sido ontem. Era um dia qualquer como todos os outros, estávamos escondidos em Nova Jersey, como sempre meu pai nem ao menos se lembrou do meu aniversário, mas Dallas não, ela sempre se lembrava. Lembro-me dela chegando em casa toda molhada porque era uma dia chuvoso e em suas mãos havia uma caixinha branca de papelão. Era um cupcake. Não tínhamos dinheiro para comprar um bolo, então ela deu um jeito e roubou o cupcake de algum lugar. Sei que ela não havia feito por mal, só queria me ver sorrir, e conseguiu. Aquele estava sendo o melhor dia da minha vida, até que um homem invadiu a minha casa. Ele estava atrás do meu pai. Os dois começaram a brigar, meu pai tentava negociar, mas o homem não queria mais saber de conversa então simplesmente sacou uma arma e para se defender meu pai simplesmente foi para cima dele tentando desarmá-lo, tiros começaram a ser disparados para todos os lados, e eu estava assustada, não sabia o que fazer. Dallas para me acalmar me abraçou e tapou meus olhos para que eu não visse a cena. Os tiros continuaram até que... -- (Dei uma pausa e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto ao me lembrar do que havia acontecido a seguir) -- Até que um dos tiros acertaram Dallas. Lembro da sua feição de dor e angústia, eu não tinha me dado conta do que havia acontecido até ver o sangue escorrendo pelo seu corpo. Quando ela caiu comecei a gritar desesperadamente o seu nome pedindo para que ela aguentasse firme e dizendo que tudo ficaria bem. Mas então já era tarde demais, ela estava morrendo, e sabia disso. Eu tentava de todas as formas estancar o sangue, minhas mãos estavam banhadas nele, mas aquilo era em vão, e Dallas sabia disso, então ela simplesmente segurou minha mão e disse que estava tudo bem, que eu iria ficar bem sem ela. Eu chorava e implorava para que ela ficasse, porquê eu sabia, sabia que precisava dela, sabia que sem ela eu não seria nada, ela era tudo que eu tinha e eu não podia perdê-la. Mas mesmo que eu me negasse a acreditar que minha irmã estava morrendo no fundo eu tinha noção disso, então decidi deixá-la o mais confortável possível. Deitei sua cabeça sobre meu colo e comecei a acariciar seus cabelos com uma mão enquanto tapava seu ferimento com a outra. Lágrimas escorriam livremente pelos nossos rostos. Eu a vi morrer. Minha irmã morreu em meus braços e eu não pude fazer nada. Antes de morrer ela simplesmente me olhou sorrindo e disse que me amava, logo depois seus olhos se fecharam, seu sorriso desapareceu e ela deu seu último suspiro. -- (A essa altura lágrimas já rolavam livremente pelo meu rosto) -- Nós duas fizemos uma promessa quando éramos ainda muito pequenas, prometemos que iríamos cuidar uma da outra e que nunca iríamos deixar nada de ruim acontecer com a gente. Uma cuidaria da outra, e ficaríamos para sempre juntas. Essa foi a nossa promessa. Essa foi a promessa que eu não consegui cumprir. Eu falhei com a minha irmã e nunca me perdoei por isso.
Demi: _É, eu tinha. Ela se chamava Dallas, era uma pessoas maravilhosa, mas ela se foi. -- (Disse e fiquei um tempo em silêncio, apenas me lembrando de alguns momentos com ela. (Seu Nome) veio até mim segurando minha mão me fazendo olhá-la).
(Seu Nome): _Tá tudo bem? -- (Dei um sorriso de lado e assenti continuando a história logo em seguida).
Demi: _Enfim, ela nos deixou com ele, mas meu pai nunca foi um exemplo a ser seguido. Ele não conseguia cuidar nem se si mesmo quanto mais das duas filhas. Só consegui sobreviver graças a minha irmã que cuidou de mim. Os anos foram se passando e eu fui crescendo, vendo meu pai se meter em várias confusões e se afundar mais e mais em dívidas. Nós nunca conseguimos parar em um único lugar, estávamos sempre fugindo de pessoas que queriam a cabeça do meu pai, e por esse motivo nunca tive amigos ou pelo menos colegas. Eu sabia que não podia contar com ninguém, muito menos com ele, então era apenas minha irmã e eu. Essa cumplicidade entre nós duas se estendeu por anos e anos, até o meu aniversário de 12 anos. Lembro como se tivesse sido ontem. Era um dia qualquer como todos os outros, estávamos escondidos em Nova Jersey, como sempre meu pai nem ao menos se lembrou do meu aniversário, mas Dallas não, ela sempre se lembrava. Lembro-me dela chegando em casa toda molhada porque era uma dia chuvoso e em suas mãos havia uma caixinha branca de papelão. Era um cupcake. Não tínhamos dinheiro para comprar um bolo, então ela deu um jeito e roubou o cupcake de algum lugar. Sei que ela não havia feito por mal, só queria me ver sorrir, e conseguiu. Aquele estava sendo o melhor dia da minha vida, até que um homem invadiu a minha casa. Ele estava atrás do meu pai. Os dois começaram a brigar, meu pai tentava negociar, mas o homem não queria mais saber de conversa então simplesmente sacou uma arma e para se defender meu pai simplesmente foi para cima dele tentando desarmá-lo, tiros começaram a ser disparados para todos os lados, e eu estava assustada, não sabia o que fazer. Dallas para me acalmar me abraçou e tapou meus olhos para que eu não visse a cena. Os tiros continuaram até que... -- (Dei uma pausa e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto ao me lembrar do que havia acontecido a seguir) -- Até que um dos tiros acertaram Dallas. Lembro da sua feição de dor e angústia, eu não tinha me dado conta do que havia acontecido até ver o sangue escorrendo pelo seu corpo. Quando ela caiu comecei a gritar desesperadamente o seu nome pedindo para que ela aguentasse firme e dizendo que tudo ficaria bem. Mas então já era tarde demais, ela estava morrendo, e sabia disso. Eu tentava de todas as formas estancar o sangue, minhas mãos estavam banhadas nele, mas aquilo era em vão, e Dallas sabia disso, então ela simplesmente segurou minha mão e disse que estava tudo bem, que eu iria ficar bem sem ela. Eu chorava e implorava para que ela ficasse, porquê eu sabia, sabia que precisava dela, sabia que sem ela eu não seria nada, ela era tudo que eu tinha e eu não podia perdê-la. Mas mesmo que eu me negasse a acreditar que minha irmã estava morrendo no fundo eu tinha noção disso, então decidi deixá-la o mais confortável possível. Deitei sua cabeça sobre meu colo e comecei a acariciar seus cabelos com uma mão enquanto tapava seu ferimento com a outra. Lágrimas escorriam livremente pelos nossos rostos. Eu a vi morrer. Minha irmã morreu em meus braços e eu não pude fazer nada. Antes de morrer ela simplesmente me olhou sorrindo e disse que me amava, logo depois seus olhos se fecharam, seu sorriso desapareceu e ela deu seu último suspiro. -- (A essa altura lágrimas já rolavam livremente pelo meu rosto) -- Nós duas fizemos uma promessa quando éramos ainda muito pequenas, prometemos que iríamos cuidar uma da outra e que nunca iríamos deixar nada de ruim acontecer com a gente. Uma cuidaria da outra, e ficaríamos para sempre juntas. Essa foi a nossa promessa. Essa foi a promessa que eu não consegui cumprir. Eu falhei com a minha irmã e nunca me perdoei por isso.
(Seu Nome): _Ei, você não teve culpa do que aconteceu. -- (Ela disse secando minhas lágrimas).
Demi: _Pode dizer o que você quiser, mas nada consegue me tirar da cabeça que eu falhei com ela. -- (Disse a olhando, ela suspirou e me abraçou).
Demi: _Sim eu tive, eu deveria ter defendido ela.
(Seu Nome): _Você era uma criança Demi, e estava assustada, não tinha como você fazer nada.
(Seu Nome): _Eu lamento.
Demi: _É, eu também. Mas ta tudo bem, já passou e eu tive que aprender a viver com isso. -- (Disse nos separando e voltando a contar a história) -- Depois da morte dela eu fugi de casa, eles queriam me levar para um orfanato, já que meu pai havia sido preso, mas eu não queria, então simplesmente comecei a fugir e me esconder, o que não é tão difícil quando você cresce tendo que fazer isso. Foi nessa fuga que tudo começou, eu comecei a pegar caronas clandestinas em caminhonetes, caminhões, e até mesmo ônibus quando era possível. E desse jeito consegui viajar para vários lugares, até finalmente chegar na Califórnia, onde eu finalmente fiquei.
Demi: _É, eu também. Mas ta tudo bem, já passou e eu tive que aprender a viver com isso. -- (Disse nos separando e voltando a contar a história) -- Depois da morte dela eu fugi de casa, eles queriam me levar para um orfanato, já que meu pai havia sido preso, mas eu não queria, então simplesmente comecei a fugir e me esconder, o que não é tão difícil quando você cresce tendo que fazer isso. Foi nessa fuga que tudo começou, eu comecei a pegar caronas clandestinas em caminhonetes, caminhões, e até mesmo ônibus quando era possível. E desse jeito consegui viajar para vários lugares, até finalmente chegar na Califórnia, onde eu finalmente fiquei.
(Seu Nome): _E por que decidiu ficar por aqui? -- (Droga, o que eu falo agora?).
Demi: _Ã, porque sim.
Demi: _Ã, porque sim.
(Seu Nome): _Como assim 'porque sim'?
Demi: _Ué, eu só fiquei.
Demi: _Ué, eu só fiquei.
(Seu Nome): _Não, tem algo a mais. Por que você realmente ficou aqui? Qual foi o real motivo? -- (Ela perguntou me olhando, suspirei e disse).
Demi: _Uma garota.
Demi: _Uma garota.
(Seu Nome): _Uma garota?
Demi: _Sim. A conheci quando estava roubando comida, eu ia ser pega, mas ela me ajudou. E desde então ficamos juntas.
(Seu Nome): _E por que não estão até hoje?
Demi: _Coisas aconteceram.
Demi: _Sim. A conheci quando estava roubando comida, eu ia ser pega, mas ela me ajudou. E desde então ficamos juntas.
(Seu Nome): _E por que não estão até hoje?
Demi: _Coisas aconteceram.
(Seu Nome): _Que tipo de coisas?
Demi: _Ela morreu. -- (Disse direta e ela pareceu ficar surpresa).
(Seu Nome): _Ah, desculpa, eu não sabia.
Demi: _Tudo bem, isso é passado. -- (Disse dando um sorriso de lado) -- Enfim, depois que ela se foi eu tive que me virar sozinha por um tempo, até conhecer Nick. Nós dois acabamos virando amigos, e fomos acolhendo todos que também precisavam de ajuda, com o tempo acabamos nos tornando uma das gangues mais procuradas da América.
(Seu Nome): _E o seu pai?
Demi: _O que tem ele?
(Seu Nome): _Ele Ainda está vivo?
Demi: _Não sei, depois que ele foi preso e eu fugi não tive mais notícias.
(Seu Nome): _E você não tem vontade de saber se ele está vivo?
Demi: _Não, nenhuma vontade. Ele nunca foi um pai para mim, então se ele estiver vivo ou morto tanto faz, dá na mesma pra mim. -- (Disse e ela ficou em silêncio) -- Mas e você? Qual a sua história?
(Seu Nome): _Acho que cansei de atirar, o que acha de irmos pra luta? -- (Ela disse tentando mudar de assunto).
Demi: _Ei, você está fugindo.
(Seu Nome): _De quê? Não sei do que você está falando.
Demi: _(Seu Nome).
(Seu Nome): _Tudo bem. Eu te conto, mas vamos treinar um pouco de luta.
Demi: _Ok. Me dê sua arma. -- (Disse estendendo a mão. Ela me entregou sua arma, peguei a minha e coloquei em um canto qualquer) -- Vamos lá.
Demi: _Ela morreu. -- (Disse direta e ela pareceu ficar surpresa).
(Seu Nome): _Ah, desculpa, eu não sabia.
Demi: _Tudo bem, isso é passado. -- (Disse dando um sorriso de lado) -- Enfim, depois que ela se foi eu tive que me virar sozinha por um tempo, até conhecer Nick. Nós dois acabamos virando amigos, e fomos acolhendo todos que também precisavam de ajuda, com o tempo acabamos nos tornando uma das gangues mais procuradas da América.
(Seu Nome): _E o seu pai?
Demi: _O que tem ele?
(Seu Nome): _Ele Ainda está vivo?
Demi: _Não sei, depois que ele foi preso e eu fugi não tive mais notícias.
(Seu Nome): _E você não tem vontade de saber se ele está vivo?
Demi: _Não, nenhuma vontade. Ele nunca foi um pai para mim, então se ele estiver vivo ou morto tanto faz, dá na mesma pra mim. -- (Disse e ela ficou em silêncio) -- Mas e você? Qual a sua história?
(Seu Nome): _Acho que cansei de atirar, o que acha de irmos pra luta? -- (Ela disse tentando mudar de assunto).
Demi: _Ei, você está fugindo.
(Seu Nome): _De quê? Não sei do que você está falando.
Demi: _(Seu Nome).
(Seu Nome): _Tudo bem. Eu te conto, mas vamos treinar um pouco de luta.
Demi: _Ok. Me dê sua arma. -- (Disse estendendo a mão. Ela me entregou sua arma, peguei a minha e coloquei em um canto qualquer) -- Vamos lá.
(Seu Nome): _Perdi minha mãe quando era ainda muito pequena, e o meu pai eu nunca cheguei a conhecer. Ele simplesmente abandonou minha mãe e eu, e depois disso foi para o mundo fingindo que não tinha esposa e nem filha. Sempre vivi em lares de adoção esperando ansiosamente por uma família que nunca chegou. Sei que você nunca chegou a frequentar um lugar como esse, e talvez não saiba exatamente como as coisas funcionam lá dentro, mas acredite, é horrível. As crianças que estavam lá dentro ou perderam seus pais, ou foram abandonadas ou simplesmente tinham pais que não sabiam agir como tal. Sempre que chegava a noite as crianças começavam a chorar. Choravam por não terem ninguém ao lado delas dizendo que tudo ficaria bem, choravam por se sentirem sozinhas e sem amor. Eu era uma das que choravam, mas minhas lágrimas não eram de tristeza, e sim de puro ódio. Enfim, os anos foram se passando e eu nunca conseguia ser adotada. Estava cansada de ser rejeitada, então aos 14 decidi fugir. Naquela noite a rua tinha se tornado minha verdadeira casa. Nesse tempo que passei na rua conheci muitas pessoas, boas e ruins, me meti em confusões e sempre me safei. Até que as coisas começaram a sair do meu controle e quando dei por mim já havia me tornado uma stripper.
Demi: _Como você entrou naquela boate?
Demi: _Como você entrou naquela boate?
(Seu Nome): _Eu tinha uma dívida com o Dooks, a qual eu não pude pagar. Então ele simplesmente me fez ser uma escrava dele.
Demi: _Conheço pessoas como ele, e sinceramente é burrice se meter com eles.
Demi: _Conheço pessoas como ele, e sinceramente é burrice se meter com eles.
(Seu Nome): _Agora sei disso, mas antes eu não sabia no que estava me metendo.
Demi: _E por que você precisava desse dinheiro?
Demi: _E por que você precisava desse dinheiro?
(Seu Nome): _Não era para mim, era para uma amiga.
Demi: _Amiga?
Demi: _Amiga?
(Seu Nome): _Sim. Ela estava precisando do dinheiro, mas eu sabia que ela já estava com uns problemas, então eu peguei o dinheiro para ela.
Demi: _Que amiga era essa?
Demi: _Que amiga era essa?
(Seu Nome): _Shay.
Demi: _Aquela garota que me roubou?
Demi: _Aquela garota que me roubou?
(Seu Nome): _Sim.
Demi: _Espera, você se meteu em uma encrenca dessa só por causa da sua amiga?
Demi: _Espera, você se meteu em uma encrenca dessa só por causa da sua amiga?
(Seu Nome): _Sim. E nem adianta me olhar assim, porquê eu sei muito bem que você faria o mesmo por qualquer uma das garotas.
Demi: _É verdade, eu faria. Mas quanto tempo você ficou lá dentro?
Demi: _É verdade, eu faria. Mas quanto tempo você ficou lá dentro?
(Seu Nome): _Não muito, você apareceu um pouco depois que eu entrei.
Demi: _Hum. Mas e o seu pai?
Demi: _Hum. Mas e o seu pai?
(Seu Nome): _O que tem ele?
Demi: _Você não tem curiosidade em saber se ele está vivo ou não? E principalmente de conhecê-lo?
Demi: _Ele está vivo? Você o conhece?
(Seu Nome): _Não o conheço e não sei se está vivo. Mas isso também não me interessa.
(Seu Nome): _Não.
Demi: _Mas (Seu Nome), ele pode ser seu único parente vivo.
(Seu Nome): _Eu já disse, não me importa. -- (Ela disse e percebi que seus socos começaram a ficar mais fortes).
Demi: _Mas (Seu Nome) você nunca o conheceu. Você não tem curiosidade em saber por que ele te deixou?
(Seu Nome): _Não. Independente da desculpa que ele tiver para me contar nada justifica um pai abandonar a esposa e a filha. Ele me deixou, como se eu fosse uma coisa qualquer, me descartou como alguém descarta um talher de plástico. E mesmo que ele diga que se arrepende nada vai mudar a dor que eu senti. O sentimento de não ser amada por ninguém. O medo que sentia todas as malditas noites. E principalmente o sentimento de não ter sido o bastante para ele. -- (Lágrimas escorriam pelo seu rosto, e tenho a impressão de que ela não se deu conta de que estava chorando. Percebi que a mesma estava começando a sair de controle quando seus golpes começaram a ficar agressivos).
Demi: _(Seu Nome).
(Seu Nome): _Eu odeio aquele homem, odeio com todas as minhas forças .
Demi: _(Seu Nome).
(Seu Nome): _Ele nunca foi meu pai e nunca vai ser.
Demi: _(Seu Nome). -- (A chamava, mas era em vão, ela simplesmente não me ouvia).
(Seu Nome): _Eu odeio aquele homem. ODEIO.
Demi: _(SEU NOME). -- (Gritei seu nome e segurei seus pulsos a impedindo de continuar lutando) -- Ei, tá tudo bem. Tudo bem. -- (Disse a olhando nos olhos, logo em seguida ela me abraçou e começou a chorar. Simplesmente a abracei de volta) -- Shiiiiuu. Tá tudo bem, eu estou aqui. -- (Sussurrei em seu ouvido. Só então percebi o quanto ela sentia raiva do próprio pai. Depois de alguns minutos abraçadas ela se acalmou. Nos separamos e eu comecei a limpar suas lágrimas) -- Não chora, aquele homem desgraçado não merece suas lágrimas. Ele nunca foi um homem de honra.
(Seu Nome): _Do jeito que você fala parece que até já o conhece.
Demi: _Ér, não. Claro que não.
(Seu Nome): _Então por que disse que ele nunca teve honra?
Demi: _Mas (Seu Nome), ele pode ser seu único parente vivo.
(Seu Nome): _Eu já disse, não me importa. -- (Ela disse e percebi que seus socos começaram a ficar mais fortes).
Demi: _Mas (Seu Nome) você nunca o conheceu. Você não tem curiosidade em saber por que ele te deixou?
(Seu Nome): _Não. Independente da desculpa que ele tiver para me contar nada justifica um pai abandonar a esposa e a filha. Ele me deixou, como se eu fosse uma coisa qualquer, me descartou como alguém descarta um talher de plástico. E mesmo que ele diga que se arrepende nada vai mudar a dor que eu senti. O sentimento de não ser amada por ninguém. O medo que sentia todas as malditas noites. E principalmente o sentimento de não ter sido o bastante para ele. -- (Lágrimas escorriam pelo seu rosto, e tenho a impressão de que ela não se deu conta de que estava chorando. Percebi que a mesma estava começando a sair de controle quando seus golpes começaram a ficar agressivos).
Demi: _(Seu Nome).
(Seu Nome): _Eu odeio aquele homem, odeio com todas as minhas forças .
Demi: _(Seu Nome).
(Seu Nome): _Ele nunca foi meu pai e nunca vai ser.
Demi: _(Seu Nome). -- (A chamava, mas era em vão, ela simplesmente não me ouvia).
(Seu Nome): _Eu odeio aquele homem. ODEIO.
Demi: _(SEU NOME). -- (Gritei seu nome e segurei seus pulsos a impedindo de continuar lutando) -- Ei, tá tudo bem. Tudo bem. -- (Disse a olhando nos olhos, logo em seguida ela me abraçou e começou a chorar. Simplesmente a abracei de volta) -- Shiiiiuu. Tá tudo bem, eu estou aqui. -- (Sussurrei em seu ouvido. Só então percebi o quanto ela sentia raiva do próprio pai. Depois de alguns minutos abraçadas ela se acalmou. Nos separamos e eu comecei a limpar suas lágrimas) -- Não chora, aquele homem desgraçado não merece suas lágrimas. Ele nunca foi um homem de honra.
(Seu Nome): _Do jeito que você fala parece que até já o conhece.
Demi: _Ér, não. Claro que não.
(Seu Nome): _Então por que disse que ele nunca teve honra?
Demi: _É que... É que... Bom, é jeito de falar, afinal ele abandonou a própria filha né?
(Seu Nome): _Hum. De qualquer jeito me desculpe, acabei descontando minha raiva nos golpes.
Demi: _Tá tudo bem, por sorte você não é tão boa assim.
(Seu Nome): _Ei. -- (Ela disse dando um soco no meu braço me fazendo rir).
Demi: _Ai, doeu sabia?
(Seu Nome): _Que bom. Essa era a intenção.
Demi: _Aé?
(Seu Nome): _É.
Demi: _Vou te mostrar que ninguém bate em Demi Lovato. -- (Disse a puxando para mim fazendo com que seu corpo se chocasse contra o meu).
(Seu Nome): _E como você vai me mostrar isso? -- (Ela perguntou encarando meus lábios).
Demi: _Assim. -- (Disse e uni nossos lábios em um beijo logo em seguida. Nossas línguas entravam em uma sincronia incrível dentro de nossas bocas. Fomos parando o beijo lentamente e antes que pudéssemos terminá-lo mordi seu lábio inferior e o puxei, a fazendo sorrir. Ela me olhou, me deu um selinho e disse).
(Seu Nome): _Vamos entrar? Já cansei de treinar por hoje.
Demi: _Ok. -- (Pegamos nossas armas e entramos para dentro de casa. Tomamos um banho, em banheiros separados é claro, por mais que eu quisesse que fosse juntas, sei que ainda não é a hora certa. Depois que terminamos descemos para a sala, fizemos um lanche e ficamos assistindo um filme qualquer. (Seu Nome) acabou dormindo deitada sobre meu peito. A olhei e comecei a afagar seus cabelos) -- Eu não quero errar com você, mas também não quero desistir do meu objetivo. De qualquer forma me desculpe se essa coisa dentro de mim for mais forte. -- (Disse a olhando. Suspirei, depositei um beijo em sua cabeça e sussurrei bem baixinho) -- Eu te amo.
Continua...
(ME PERDOEM A DEMORA, ANDO SUPER OCUPADA COM MEUS ESTUDOS E NÃO ESTOU TENDO TEMPO PARA NADA. PEÇO QUE TENHAM UM POUQUINHO DE PACIÊNCIA QUANDO OS CAPÍTULOS DEMORAREM OK? ESPERO QUE COMPREENDAM. OBRIGADA POR LEREM).