quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

'An angel in my life' Cap. 68

*Sábado*
>(SEU NOME) ON<
      Acordei com a luz do sol batendo contra o meu rosto, abro os olhos lentamente e vejo uma mulher mexendo no equipo do soro (equipo pra quem não sabe é o nome daquele negócio que faz a dosagem do soro), ela deve ser a enfermeira. Eles devem ter destrancado a porta quando eu estava dormindo. Ela percebeu que eu havia acordado e deu um sorriso de lado.
Enfermeira: _Bom dia. -- (Ela disse simpática).
(Seu Nome): _Bom dia. -- (Disse dando um sorriso fraco).
Enfermeira: _Dormiu bem?
(Seu Nome): _Mais ou menos. 
Enfermeira: _Hum. Bom, logo logo alguém vem trazer seu café da manhã ok? -- (Ela disse e eu assenti) -- Agora preciso ir, vai ficar bem sozinha?
(Seu Nome): _Sim, vou. 
Enfermeira: _Então com licença.
(Seu Nome): _Ok. -- (Disse e ela saiu).
      Olhei em volta e vi um controle com um papel colado no mesmo escrito 'Cama', o peguei e apertei um dos botões e a parte de cima da cama levantou.
(Seu Nome): _Nossa parece até coisa de filme. -- (Disse e ri comigo mesma).
      Ajustei no modo em que me deixasse sentada, deixei o controle em cima da mesinha que havia ali e fiquei olhando em volta. Olhei por uma janela onde dava a vista para um parquinho que havia na pracinha perto do hospital, fiquei fitando o mesmo onde havia crianças brincando, cachorros passeando com seus donos, etc. Fiquei os observando até que uma coisa me chamou a atenção, vi uma garotinha caindo da gaiola trepa trepa (aqueles negócios de ferro que as crianças escalam). Ela se levantou e foi chorando até seus pais que estavam sentados em baixo de uma árvore. Assim que a filha chegou perto dos mesmos eles se levantaram e voltaram a atenção para a mesma. O pai pegou uma garrafinha de água e jogou sobre o ferimento da filha enquanto a mãe pegava um band aid. Depois que os mesmo limparam o ferimento no joelho da filha a levaram até uma barraquinha de sorvete. Uma lágrima involuntariamente escorreu pelo meu rosto. Como eu posso ter perdidos meus pais e nem ao menos conseguir me lembrar disso? Sou tirada de meus pensamentos por batidas na porta, seco rapidamente minhas lágrimas e volto a atenção para a porta que se abre e revela uma garota ruiva.
Ariana: _Oi. -- (Ela disse sorrindo simpática).
(Seu Nome): _Olá. -- (Disse dando um sorrido de lado).
Ariana: _Trouxe seu café. -- (Ela disse trazendo uma bandeja com algumas coisas).
(Seu Nome): _Obrigada. -- (Disse pegando a mesma e colocando sobre a cama).
Ariana: _Por nada. Como você esta? -- (Ela perguntou me fitando).
(Seu Nome): _Como você acha que eu estou? -- (Disse um pouco grossa).
Ariana: _Desculpa que pergunta idiota a minha. -- (Ela disse sem jeito).
(Seu Nome): _Não, me perdoe você, fui grossa e nem sei por que. 
Ariana: _Ta tudo bem, eu imagino como você deve estar. Não deve tá sendo fácil né?
(Seu Nome): _É, realmente não é fácil, afinal não é todo dia que você acorda em um lugar totalmente diferente, descobre que estava em um coma e que seus pais morreram a 1 ano, e ainda não se lembrar de nada.
Ariana: _Lamento. 
(Seu Nome): _Eu também. -- (Disse e um silêncio reinou no local) -- Odeio essas coisas de hospitais. -- (Disse quebrando o silêncio e mexendo no meu pudim de chocolate).
Ariana: _Rara são horríveis mesmo. Parece que tudo é mais mole.
(Seu Nome): _Kkk exatamente. -- (Disse rindo).
Ariana: _Hum, um sorriso. -- (Ela disse sorrindo e eu dei um sorriso de lado e o silêncio voltou a reinar).
(Seu Nome): _Eu te conhecia antes de tudo isso que aconteceu? -- (Perguntei quebrando o silêncio enquanto comia uma colher do pudim).
Ariana: _Sim, conhecia.
(Seu Nome): _E nós eramos amigas?
Ariana: _Muito.
(Seu Nome): _Hum. -- (Disse e ela ficou em silêncio) -- Deve ser difícil pra você também né?
Ariana: _Como assim?
(Seu Nome): _Digo, deve ser muito ruim uma pessoa se esquecer de você, ainda mais quando as duas pessoas eram muito próximas.
Ariana: _É, realmente muito difícil. -- (Ela disse e eu fiquei em silêncio) -- Ér, agora preciso ir, sua tia esta esperando lá fora pra poder entrar.
(Seu Nome): _Não a chame assim.
Ariana: _Que?
(Seu Nome): _Ela não é minha tia. 
Ariana: _É a Katy, ela é a sua tia.
(Seu Nome): _Não, não é. -- (Disse séria).
Ariana: _Ã, ok. Eu vou indo ok? Depois nos vemos. -- (Ela disse se levantando. Apenas assenti) -- Tchau.
(Seu Nome): _Tchau. -- (Disse e ela saiu do quarto).
     Suspirei, olhei para a bandeja em meu colo e a coloquei em cima da mesinha. Logo ouço batidas na porta e uma enfermeira adentra na sala seguida da mulher que diz ser minha tia.
Enfermeira: _Pronta pra tirar essas agulhas? -- (Ela perguntou simpática).
(Seu Nome): _Não via a hora. -- (Disse dando um sorriso de lado).
Katy: _Ã, eu trouxe uma roupa pra você. -- (Ela disse me entregando uma roupa).
(Seu Nome): _Obrigada. -- (Disse pegando a roupa).
Enfermeira: _Pronto, agora é só você se trocar e pode ir embora pra casa.
(Seu Nome): _Que casa?
Katy: _Você mora comigo. -- (A mulher disse me fitando).
(Seu Nome): _A, sim. -- (Disse e o silêncio tomou conta do local até ouvirmos uma voz masculina vindo da porta).
Carlos: _Pronta pra ir pra casa (Seu Nome)? -- (Olhei em direção a porta e vi que era o médico que estava me acompanhando).
(Seu Nome): _Acho que qualquer lugar é melhor do que esse lugar. -- (Disse sincera e ele deu uma leve risada).
Carlos: _Ouço muito isso. Bom, logo logo você poderá ir, só preciso fazer uns testes de rotina e então você estará liberada).
(Seu Nome): _Ok. -- (Disse e ele veio até mim).
Carlos: _Olhe diretamente para a luz e me diga se sentir alguma dor ou tonteira ok? -- (Ele disse e eu assenti. O mesmo ligou a lanterninha e colocou a luz em direção ao meu olho, encarei a mesma por um tempo) -- Sente algo?
(Seu Nome): _Não. 
Carlos: _E agora? -- (Ele disse passando a luz para o outro olho).
(Seu Nome): _Nada.
Carlos: _Ok, agora abra a boca por favor. -- (Ele disse e assim fiz, ele colocou aquele palito horrível na minha língua e examinou) -- Agora vou pedir pra que você tire a sua blusa pode ser?
(Seu Nome): _Ok. -- (Disse e tirei a blusa).
      Ele colocou o estetoscópio para ouvir meu coração e minha respiração, assim que aquele negócio gelado entrou em contato com a minha pele senti um calafrio. 
Carlos: _Respire. -- (Ele disse e assim fiz) -- Mais uma vez. -- (Assim fiz) -- ok. -- (Ele disse e foi ouvir meu coração assim que terminou tirou a coisa gelada de mim e o pendurou no pescoço) -- Ok, pode vestir a blusa. -- (Ele disse e assim fiz) -- Aparentemente esta tudo bem. Você pode ir. -- (Ele disse e eu sorri).
(Seu Nome): _Será que vocês podem me dar licença para trocar de roupa? -- (Perguntei os fitando).
Carlos: _Ã, claro, claro. Vamos Katy.
Katy: _Vamos. Te espero lá fora.
(Seu Nome): _Ok. -- (Disse e eles saíram). 
>(SEU NOME) OF<
>KATY ON<
Carlos: _Você esta bem Katy? -- (Ouvi Carlos perguntar após sairmos do quarto de (Seu Nome)).
Katy: _Na verdade não muito.
Carlos: _O que houve?
Katy: _Estou com medo.
Carlos: _Medo de que?
Katy: _De como vai ser daqui pra frente. A (Seu Nome) mudou muito, sinto que agora a barreira que existia entre nós duas a um ano atrás voltou. E eu não faço a mínima ideia de como lidar com isso. -- (Disse sincera).
Carlos: _Calma Katy, isso é normal, afinal ela perdeu a memória e ainda não sabe bem em quem confiar e é completamente normal que ela se feche, mas é exatamente nessa hora que tanto você quanto os amigos dela tem que se aproximar e ajudá-la a se lembrar de tudo. Vocês tem que reconquistar a confiança dela, mas vão com calma, a mostre fotos, mas fotos que não a choque tanto ok? E por favor não tentem forçar nada, vocês terão que ter muita paciência, isso é o essencial. 
Katy: _Tudo bem, pode deixar com a gente, vamos fazer o possível para ajudá-la. -- (Disse e ele assentiu, logo (Seu Nome) saiu do quarto) -- Esta pronta? -- (Perguntei e ela assentiu) -- Podemos ir?
(Seu Nome): _Sim.
Katy: _Ok, então até mais doutor Carlos e obrigada por tudo.
Carlos: _Que isso, não fiz nada que outra pessoa não faria. Qualquer coisa que vocês precisarem é só me pedir ok? Não importa a hora, pode me ligar e eu vou fazer de tudo pra ajudar.
Katy: _Ok, muito obrigada mais uma vez.
Carlos: _Por nada. E a senhorita se cuide ok? -- (Ele disse fitando (Seu Nome)).
(Seu Nome): _Pode deixar doutor. -- (Ela disse dando um sorriso de lado).
Carlos: _Então tchau, até mais.
Katy: _Até.
(Seu Nome): _Até. -- (Disse e fomos em direção a saída do hospital).
>KATY OF<
>(SEU NOME) ON<

      O caminho para a casa da Katy, acho que esse é o nome dela, foi bem silencioso e constrangedor. Eu não disse uma palavra sequer, até por que não fazia a menor questão. Assim que chegamos saímos do carro, e fomos em direção a casa que estava mais pra mansão mesmo. Assim que chegamos na porta ela abriu a mesma, suspirei fundo e adentrei na mansão, e UAU que mansão ein. Não sabia que ela era rica desse jeito.
Katy: _Bom vou te mostrar o seu quarto. -- (Ela disse e eu assenti).
      Subimos para o andar de cima e ela me conduziu até o "meu quarto". 
Katy: _Bom, é nessa porta. -- (Ela disse me fitando, olhei para a porta, coloquei a mão na maçaneta e abri a porta).
      Assim que adentrei no quarto olhei em volta e senti que já havia estado ali.
(Seu Nome): _Eu passava muito tempo aqui? -- (Perguntei enquanto olhava em volta).
Katy: _Quando não estava com seus amigos ou com a... -- (Assim que ela começou imediatamente se interrompeu).
(Seu Nome): _Com a...? -- (Disse me virando para ela a incentivando a continuar).
Katy: _Ér, com seus amigos em geral, você passava bastante tempo aqui. -- (Ela disse um pouco nervosa. Parecia estar escondendo algo).
(Seu Nome): _Hum. -- (Disse desconfiada).
Katy: _Bom, vou te deixar a vontade ok? Qualquer coisa é só me chamar.
(Seu Nome): _Ok. -- (Disse e ela saiu do quarto).
      Comecei a olhar em volta e a "explorar" o que era o "meu quarto".
>(SEU NOME) OF<
>DEMI ON<
-DE TARDE-

      Katy me disse que hoje a (Seu Nome) estaria em casa. Infelizmente não pude ir buscá-la junto com a Katy. Eu e Ari tínhamos que olhar o negócio da nossa parceria com os produtores. Só consegui terminar agora ás 18:00. Sai da gravadora, passei em casa para tomar banho e agora estou indo em direção a casa de Katy, não vejo a hora de ver a minha pequena. Depois de alguns minutos cheguei na casa de Katy, estacionei o carro, sai do mesmo e fui até a porta da casa, assim que cheguei toquei a campainha e logo Katy atendeu.
Katy: _Oi Demi. -- (Ela disse sorrindo).
Demi: _Olá Katy. -- (Disse simpática).
Katy: _Entre. -- (Ela disse e assim fiz).
Demi: _A (Seu Nome) esta?
Katy: _Esta, esta sim. Ela ta na sala jogando vídeo game.
Demi: _Posso ir vê-la?
Katy: _Claro, fique a vontade. -- (Ela disse e eu fui caminhando até a sala).
      Assim que cheguei na sala vi minha pequena jogando vídeo game como se fosse uma criança, ela nem ao menos piscava, sorri involuntariamente com aquela cena. Caminhei em direção a ela e parei um pouco distante.
Demi: _Olá. -- (Disse e só então ela percebeu minha presença).
      Ela olhou para trás e quando me viu abriu um sorriso simplesmente perfeito. 
>DEMI OF<
>(SEU NOME) ON<

      Estava entretida jogando vídeo game. Alias acho que já fazia duas horas que eu estava jogando, mas também aquela casa estava um tédio o que eu podia fazer? Sou tirada de meus pensamentos por uma voz doce e angelical, assim que eu a ouvi meu corpo todo se estremeceu.
Demi: _Olá. -- (Me virei vagarosamente para trás e sorri instantaneamente ao ver quem era).
(Seu Nome): _Oi. -- (Disse sorrindo).
Demi: _Tudo bem?
(Seu Nome): _Tudo, tudo sim. Ã, sente-se. -- (Disse e assim ela fez. Me levantei do chão e me sentei ao seu lado no sofá).
Demi: _Vim ver como você estava.
(Seu Nome): _Na mesma, sem memória, sabe como é. -- (Disse dando um risinho sem graça).
Demi: _Ér, lamento.
(Seu Nome): _Eu também. -- (Disse e um silêncio reinou no local, até Katy aparecer).
Katy: _Meninas eu vou ter que dar um pulinho na gravadora, se importam de ficar sozinhas?
Demi: _Não.
(Seu Nome): _Por mim tudo bem. -- (Disse enquanto voltava a jogar).
Katy: _Ok, provavelmente eu volto mais tarde ok?
(Seu Nome): _Ok. -- (Disse ainda jogando).
Katy: _Ta bom, tchau e se cuidem.
(Seu Nome): _Tchau.
Demi: _Tchau Katy. 
Katy: _A e Demi, lembre-se do que o doutor disse ok?
Demi: _Tudo bem. -- (Ela disse e Katy saiu) -- Ã, e o que você esta jogando?
(Seu Nome): _Assassin's Creed.
Demi: _É sobre o que?
(Seu Nome): _A é sobre uma eterna batalha travada entre Assassinos e Templários ao longo da história da humanidade. 
Demi: _Hum, e é legal?
(Seu Nome): _Legal? -- (Disse a fitando rapidamente e voltando minha atenção pro jogo) -- Fala sério é simplesmente perfeito... Droga. -- (Disse após perder).
Demi: _Que foi?
(Seu Nome): _Eu perdi. -- (Disse emburrada, cruzando os braços e fazendo bico).
Demi: _Kkkk.
(Seu Nome): _Do que você esta rindo? -- (Perguntei séria).
Demi: _De você.
(Seu Nome): _A então você acha engraçado alguém morrer?
Demi: _Nossa é a mesma dramática de sempre.
(Seu Nome): _Como assim?
Demi: _Desde que te conheci sabia que você adorava vídeo game e sempre que perdia você ficava emburrada. -- (Ela disse rindo).
(Seu Nome): _Éramos amigas? -- (Perguntei a fitando e a mesma ficou séria de uma hora para outra e abaixou a cabeça) -- Que foi? Eu disse algo de errado? Se foi me desculpa tá? Não foi minha intenção.
Demi: _Não, pode ficar tranquila, você não disse nada de errado pequena. -- (Pequena? Estranhei, mas não disse nada, até por que eu adorei isso).
(Seu Nome): _Então por que ficou assim do nada?
Demi: _Não é nada.
(Seu Nome): _É claro que é. Pode me contar.
Demi: _Não, não é nada. Só me lembrei de como tudo era antes disso tudo acontecer.
(Seu Nome): _E como era?
Demi: _Era bem legal. -- (Ela disse sorrindo, parecia estar lembrando de algo).
(Seu Nome): _Me conta como era.
Demi: _A, era tudo muito divertido, muito perfeito.
(Seu Nome): _E nós duas?
Demi: _Nós duas? -- (Ela disse como se estivesse nervosa).
(Seu Nome): _Sim. Éramos próximas?
Demi: _Sim, éramos bem próximas.
(Seu Nome): _Próximas quanto? -- (Perguntei interessada).
Demi: _Isso você terá que se lembrar, não posso te contar.
(Seu Nome): _Por que não?
Demi: _Por que o médico disse que teríamos que deixar você se lembrar aos poucos, ao seu tempo entende?
(Seu Nome): _Sei. -- (Disse e um silêncio mortal habitou o local, até decidi quebrá-lo) =  Isso é tão estranho e assustador ao mesmo tempo. -- (Disse fitando o teto).
Demi: _O que?
(Seu Nome): _Isso tudo que esta acontecendo, um dia eu estava dormindo na minha casa no Brasil com meus pais e tinha 14 anos, no outro acordo em um hospital em Los Angeles, descubro que na verdade tenho 17 e que meus pais morreram a exatamente um ano.
Demi: _Imagino como deve estar sendo difícil pra você enfrentar isso tudo.
(Seu Nome): _Sim, esta sendo muito difícil. Sabe eu estou com medo.
Demi: _Medo de que? -- (Ela perguntou me fitando, a olhei e disse).
(Seu Nome): _Medo de nunca conseguir me lembrar de ninguém, nunca conseguir superar isso, de não conseguir ser forte, não conseguir enfrentar isso tudo de frente. Tenho medo de não suportar. Eu estou sozinha, não tenho ninguém Demi. -- (Disse começando a chorar).
Demi: _Ei nunca mais diga isso ok? Você esta cercada de gente que te ama, e mesmo quando todos se afastarem EU vou estar aqui ok? Vou estar aqui para o que você precisar pequena, eu nunca, NUNCA vou te deixar entendeu? E quando tudo parecer grande demais eu prometo que luto por você, luto e mando pra longe tudo que te intimida entendeu? -- (Ela disse limpando minhas lágrimas).
(Seu Nome): _Por que você me faz sentir assim?
Demi: _Assim como?
(Seu Nome): _Segura, forte, confiante.
Demi: _Por que é isso que você é.
(Seu Nome): _Obrigada. -- (Disse sorrindo).
Demi: _Pelo que?
(Seu Nome): _Por ter feito parte da minha vida antes disso tudo acontecer e por continuar fazendo mesmo eu tendo me esquecido de você.
Demi: _Acredite, eu quem devo agradecer, e também você não teve culpa de nada.
(Seu Nome): _Eu vou me lembrar de você ok? E isso é uma promessa. -- (Disse e ela simplesmente me abraçou).
      Não sei por que, mas assim que ela me abraçou senti algo dentro de mim, algo que creio nunca ter sentido antes. Algo mágico. Ela me fazia sentir bem, segura, como se nada pudesse me atingir. E aquilo era bom, era muito bom. Ficamos um tempo abraçadas, fomos nos separando lentamente até que nossos rostos próximos, MUITO próximos, fiquei a fitando nos olhos e ficava revezando entre sua boca e seus olhos. Não conseguia entender o desejo que eu tinha de beijá-la. Nossos rostos foram se aproximando quando ouvimos a porta se abrindo e rapidamente nos afastamos. E eu subi as escadas correndo.
Demi: _(SEU NOME) ESPERA. -- (Ouvi Demi gritar, mas eu não voltaria).
>(SEU NOME) OF<
>DEMI ON<

      Depois do beijo que quase aconteceu (Seu Nome) subiu as escadas correndo, eu a chamei, mas ela não deu importância.
Katy: _O que aconteceu? -- (Ouvi a voz de Katy perguntar).
Demi: _Katy? -- (Disse olhando-a).
Katy: _Sim. Quer me explicar o que houve? Por que ela subiu correndo daquele jeito?
Demi: _Ér...
Katy: _Demetria o que aconteceu aqui e baixo? -- (Ela perguntou séria, suspirei e disse).
Demi: _Nós quase nos beijamos. -- (Disse cabisbaixa).
Katy: _O QUE?
Demi: _Calma Katy, eu disse quase.
Katy: _Demi eu disse que não deveríamos forçar nada lembra?
Demi: _Eu sei, mas eu não forcei, apenas foi acontecendo, mas acabou que nem aconteceu.
Katy: _Ok, mas mesmo assim, é melhor que ela vá se lembrando aos poucos, ao tempo dela entendeu? Não force nada, na cabeça dela ela ainda é hétero.
Demi: _Tudo bem, desculpe.
Katy: _Ta tudo bem, mas que isso não se repita.
Demi: _Não vai. -- (Disse e Katy assentiu) -- Eu vou falar com ela.
Katy: _Não, deixe ela. Ela precisa desse tempo, deixe ela pensar ok?
Demi: _Tudo bem. Então eu vou indo embora ok?
Katy: _Ta, tudo bem, eu te levo até a porta.
Demi: _Ok. -- (Disse e fomos até a porta) -- Tchau Katy.
Katy: _Tchau Demi.
Demi: _Amanhã posso voltar?
Katy: _Volte quando quiser. -- (Ela disse simpática).
Demi: _Obrigada.
Katy: _Não agradeça.
Demi: _Então tchau.
Katy: _Tchau.
Demi: _Katy. -- (Chamei-a).
Katy: _Sim? -- (Ela perguntou me fitando).
Demi: _Cuida dela. -- (Pedi e ela apenas assentiu. Sorri e segui meu caminho).
>DEMI OF<
>(SEU NOME) ON<

      O que aconteceu lá em baixo? O que foi aquilo? Por que eu senti tanto desejo em beijá-la? Tudo bem que ela é linda, gostosa, realmente irresistível e... MAS O QUE EU ESTOU PENSANDO? Você não é lésbica entendeu (Seu Nome)? Você é hétero, HÉTERO. Ok, tudo esta muito confuso ainda, mas com o tempo espero que tudo se organize na minha cabeça. E enquanto isso não acontece nada nem sequer parecido com aquilo vai acontecer. NADA. Em meio a pensamentos acabei adormecendo.

Continua,,,

(TAÍ PESSOAL, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO. COMENTEM O QUE ACHARAM. ME PERDOEM PELA DEMORA, É QUE EU AINDA ESTOU TENTANDO ME ACOSTUMAR COM A MINHA NOVA ROTINA, VOCÊS DEVEM ENTENDER, ATÉ POR QUE ACHO QUE A MAIORIA DE VOCÊS (OU TODAS) TAMBÉM MUDARAM A ROTINA COM O VOLTA AS AULAS. MAS ENFIM, ME PERDOEM QUALQUER ERRO E OBRIGADA POR LEREM).

4 comentários:

  1. É melhor a demi nao forçar, deixar a sn lembrar sozinha até porque isso pode mudar quando a memória da menina voltar. E poxa foi feio o que ela fez de dizer que a Katy não era tia dela, ela tem alguém muito legal do lado dela e não ve isso, ela tinha que dar pelo menos uma chance.

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    1. Temos que dar tempo pra ela organizar tudo na cabeça dela, tudo ainda esta muito confuso afinal não deve ser fácil passar pelo o que esta esta passando né? Se trancar e se afastar das pessoas é só um jeito dela se "proteger". Obrigada por comentar.

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  2. Acho que esse beijo tinha que acontecer pra S/N vê se sentia alguma coisa.Ainda bem que ela sente desejo né ?!
    To amando,e tomara que essa pirra volte logo a memória rs

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    1. Pois é, vamos ver o que vai rolar nos próximos capítulos né? Rsrs inda bem :) Rsrs tomara. Que bom que esta gostado, Obrigada por comentar.

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